534uu97945t4f5f4 534uu97945t4f5f4

Como a mudança de hábitos pode prevenir a obesidade?

A obesidade é uma doença que faz parte da vida de quase 20% da população brasileira. Segundo dados da pesquisa da Vigitel divulgados pelo Ministério da Saúde, mais da metade da população adulta do nosso país está com excesso de peso. 

E no dia Nacional da Prevenção da Obesidade trazemos algumas orientações sobre como adotar hábitos mais saudáveis e evitar o excesso de peso que pode desencadear doenças. 

Geralmente a obesidade está relacionada com doenças como diabetes e hipertensão, já que ambas estão diretamente ligadas aos hábitos alimentares dos indivíduos. 

Como saber se estou obeso ou apenas acima do peso?

A obesidade é diagnosticada por meio do cálculo do IMC – Índice de Massa Corporal. Este índice é calculado da seguinte forma: divide-se o peso (em Kg) pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9 kg/m², o peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9 kg/m², sobrepeso, e acima deste número, o indivíduo é considerado obeso

Além disso, com este resultado é possível classificar o grau de obesidade, que é divido em 3 classes:

Classe 1 – IMC 30 a 34,9kg/m² – obesidade leve

Classe 2 – IMC 35 a 39,9 kg/m² – obesidade moderada

Classe 3 – IMC  ≥ 40 kg/m² – obesidade mórbida

Implicações da obesidade

A obesidade é uma condição em que ocorre o acúmulo de gordura corporal excessivo ao ponto de afetar negativamente a saúde da pessoa. Geralmente a obesidade aumenta os riscos de aparecimento de problemas de saúde e, se não tratada, pode levar à morte. 

Este acúmulo de gordura subcutânea e visceral (ao redor dos órgãos) pode levar ao aparecimento de problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula.

Quais as causas?

Ao contrário do que muita gente pensa, nem sempre a obesidade está somente associada à maus hábitos alimentares. Muitas pessoas sofrem de obesidade devido à predisposição genética e disfunções endócrinas, então, antes de iniciar qualquer tratamento para perda de peso é necessário procurar um médico. 

Hábitos como alimentação incorreta e sedentarismo também tem grande influência no aparecimento da obesidade. 

Quais os tipos de obesidade?

Homogênea: É quando a gordura está depositada tanto em membros superiores e inferiores quanto na região abdominal.

Andróide: É quando a gordura se acumula em formato de maçã, ou seja, na região abdominal e torácica, o que aumenta os riscos cardiovasculares.

Ginecóide: É quando a gordura se acumula em formato de pêra, na região inferior do corpo, se concentrando no bumbum, quadril e coxas. Este tipo de obesidade está associada a maior ocorrência de artrose e varizes.

Como combater a obesidade?

Apesar de sempre aparecer diversas técnicas e produtos “milagrosos” oferecendo emagrecimento rápido, a conta é sempre a mesma: você deve gastar mais calorias do que ingere. E para isso, é necessário planejamento, disciplina e dedicação. 

Nossa rotina nem sempre contribui para termos hábitos saudáveis ou tempo para atividades físicas. As refeições prontas, mais rápidas para consumir, são sempre calóricas e pouco nutritivas. 

Alimente-se melhor

Busque sempre se alimentar com legumes e verduras nas principais refeições do dia e tenha o hábito de consumir frutas. Também prefira alimentos integrais, que oferecem maior sensação de saciedade e ajudam no funcionamento do intestino.

Evite o consumo de alimentos industrializados, com alta concentração de açúcares, gorduras e sódio. Além disso, também opte por beber mais água ao invés de sucos de caixinha ou refrigerantes.

Uma boa alternativa é tentar fazer refeições menores fracionadas ao longo do dia para evitar fazer lanchinhos entre o almoço e jantar. O ideal é ter um acompanhamento de um nutricionista que montará um cardápio adequado às suas necessidades, levando em conta sua rotina e preferências alimentares.

Faça exercícios regularmente

Não adianta apenas comer bem, é necessário manter o corpo em movimento! Por isso, busque fazer alguma atividade física de maneira frequente. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é realizar 150 minutos por semana de atividade intensa ou moderada, ou seja, 50 minutinhos três vezes por semana.

Evite optar por esportes ou atividades que “estão na moda”. Escolha algo que você goste e tenha prazer de fazer, pois para conseguir constância na nossa rotina não podemos ter de fazer algo por “obrigação”. Se você não gosta de se exercitar sozinho, busque atividades físicas em grupo, pois treinar acompanhado pode ser uma motivação extra para manter a disciplina na  rotina. 

Cuidados e desafios com a saúde do idoso

Você sabia que 13% da população do Brasil tem 60 anos ou mais? O nosso país tem mais de 28 milhões de idosos e este número tende a dobrar na próxima década. Além de ser numerosa, esta população necessita de uma atenção especial dos familiares e pessoas próximas do seu círculo social.

Depois de diversos avanços da medicina, a expectativa de vida das pessoas tem aumentado, de maneira geral, em todo o mundo. No Brasil, a expectativa de vida é de 76 anos – 22 anos a mais do que há 60 anos atrás. 

Com o tempo, o processo de envelhecimento tem deixado de ser considerado como algo ruim e hoje é visto como uma fase da vida que pode ser muito bem aproveitada, com independência e alegria. Não é à toa que esta época ficou popularmente conhecida como “melhor idade”.

É imprescindível garantir uma boa qualidade de vida para os idosos e, para isso, é necessário se atentar a diversos fatores que englobam o bem estar da terceira idade como: participação social, atenção com a saúde, acompanhamento, alimentação adequada, exercícios físicos e prevenção de doenças e acidentes. Aproveitando o Dia Nacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, confira algumas orientações sobre como garantir estas pessoas vivam melhor. 

Conscientização sobre o cuidado com a saúde

O primeiro passo – e talvez um dos mais importantes – é conscientizar a pessoa idosa sobre o autocuidado. Quem nunca viveu ou presenciou uma situação em que o um dos avós reclamou do excesso de atenção à sua saúde? Ou até mesmo se recusou a fazer algum tratamento médico por ceticismo ou teimosia?

Por isso, um dos maiores  desafios da saúde do idoso é alcançar um equilíbrio entre o  “autocuidado” – pessoas que cuidam de si mesmas – , apoio informal – quando recebem cuidados de familiares e de amigos – e cuidado formal – quando recebe cuidado de profissionais dos serviços social e de saúde.

Por isso, é muito necessário reforçar a importância do cuidado com a saúde para as pessoas de idade avançada. Além da conscientização, o ideal é sempre proporcionar apoio ao idoso quando ele apresenta dificuldades em conseguir cuidar de si mesmo. Manter a independência e a autonomia do idoso, mesmo de maneira parcial, também é muito importante, desde que seja acompanhada com atenção por pessoas mais jovens.

Saúde mental também não deve ser esquecida

Apesar de não ser muito debatido, é muito comum a ocorrência de depressão em idosos. Além desta doença, a falta de memória e demais doenças degenerativas mentais costumam ser muito frequentes na terceira idade. Por isso, é preciso se manter atento aos cuidados em saúde na idade avançada, para que seja possível ter mais qualidade de vida e se manter saudável e ativo. 

Exercícios físicos

Se manter ativo deve ser uma preocupação em todas as etapas da vida e não seria diferente na rotina dos idosos. O corpo precisa estar em constante movimento e manter uma frequência de atividades físicas pode contribuir para o aumento da imunidade, diminuição no risco de lesões, melhora a disposição e contribui para a socialização.

Entretanto, essas atividades devem ser adaptadas para cada pessoa, levando em conta seu histórico médico e precisam de supervisão de um profissional qualificado. O importante é manter a rotina ativa e escolher um esporte que a pessoa se identifique e se sinta bem. 

Ter uma vida ativa só traz benefícios! Diminui o risco de lesões graças ao ganho de massa muscular, ajuda na manutenção da densidade óssea, melhora na coordenação motora, mobilidade e equilíbrio. Além de também regular os níveis de colesterol bom e contribuir para o controle de pressão arterial.

Alimentação saudável

Com o avanço da idade as necessidades nutricionais do nosso organismo se alteram. Na terceira idade, o organismo apresenta dificuldades para absorção de alguns nutrientes e pode levar ao aparecimento de algumas doenças.

Nutrientes como cálcio, vitamina D, fibras, proteínas, vitamina B12 e zinco são essenciais  para a saúde do idoso e devem estar sempre presentes na dieta diária. Já alimentos com ingredientes refinados, como o açúcar e a farinha branca, com alto teor de gordura ou sódio dificultam a absorção de nutrientes pelo intestino, por isso, devem ser evitados. 

Uma outra dica é evitar o consumo de grandes quantidades de alimentos de uma única vez. O recomendado, é investir em uma alimentação fracionada, ou seja, se alimentar diversas vezes ao dia com pequenas quantidades, para não sobrecarregar o estômago.

Também é importante sempre manter os exames em dia para identificar possíveis deficiências de alguma vitamina ou nutriente. Caso isso ocorra, o ideal é optar por suplementos alimentares para suprir estas carências e equilibrar o organismo novamente. 

Vida social

Como dissemos anteriormente, é muito comum que idosos sofram com o aparecimento da depressão. Por isso, incentivar a participação social é um fator fundamental para garantir a qualidade de vida na terceira idade. Com a aposentadoria, os idosos perdem boa parte da sua interação social e tendem a ficar reclusos e deprimidos. 

Para superar este cenário é preciso oferecer novas possibilidades como participação de atividades, buscar aprender uma nova habilidade em equipe, colaborar com projetos sociais, enfim, encontrar alguma atividade para manter suas relações interpessoais e ter um novo hobbie. 

Estresse: como lidar?

Muitos estudiosos consideram o estresse como “o mau do século XXI” e não é à toa. A nossa rotina frenética cheia de compromissos, responsabilidades e uma grande quantidade de tarefas a serem executadas em um curto período de tempo nos causam muita ansiedade. 

O consumo excessivo de informações por meio das redes sociais e ultimamente, a pandemia influenciou diretamente em nosso estado mental. É comum sentir sintomas como cansaço constante, irritabilidade, insônia, palpitações e falta de ar. Todos eles são sinais comuns que o nosso corpo manifesta enquanto está sob grande pressão e estresse. 

Sabemos que não é fácil lidar com tantas coisas acontecendo em nossa vida, mas você pode seguir algumas dicas para tentar diminuir os impactos na sua saúde que o estresse pode causar.

Organize-se

Ter uma grande quantidade de tarefas e pouco tempo para executá-las vai causar uma grande ansiedade e insegurança. Por isso, é muito importante tentar organizar seus horários e as prioridades do dia e da semana.

Entenda que você é uma única pessoa e que nem sempre é possível fazer tudo ao mesmo tempo. Separe as tarefas mais importantes e urgentes e as organize por ordem de prioridade. Siga esta lista e não inclua mais itens até não concluir as demais pendências. 

Ao conseguir realizar as atividades programadas, não nos sentimos pressionados e tensos e conseguimos pensar com mais calma e evitar novos problemas por falta de atenção.

Meditação e técnicas de respiração

É muito comum que as pessoas associem a meditação à momentos específicos em que é necessário estar sentado em um tapete, com incensos acesos e músicas relaxantes. Mas este estereótipo está equivocado. É possível meditar em qualquer lugar e durante vários momentos do dia. 

A meditação é uma técnica para treinar nossa mente para se concentrar no aqui e agora. Então, se você se encontra em uma situação estressante, tente separar alguns breves minutos para fechar os olhos, respirar fundo e tente diminuir sua frequência cardíaca. Pode parecer difícil no início, mas ao tentar diminuir aquele turbilhão de pensamentos na nossa mente, é possível se concentrar melhor na resolução do problema.

Não negligencie seu sono

Dormir pode parecer uma perda de tempo, mas na verdade é uma das atividades mais importantes para o nosso corpo e mente. Ao dormir menos horas do que o necessário, nos sentimos cansados, desmotivados e não conseguimos nos concentrar. E esta falta de atenção pode gerar mais estresse e ansiedade no nosso dia.

Por isso, é preciso quebrar este ciclo e deixar nosso cérebro descansar. Algumas pessoas precisam de mais horas de sono do que outras, então é necessário conhecer seu corpo e encontrar seu tempo ideal de sono.

Para conseguir uma noite tranquila tente não utilizar o celular próximo da hora de dormir e não faça atividades que requerem muito esforço ou te deixe muito ativo. Faça exercícios de respiração, leia um livro ou tente tomar um banho relaxante próximo da hora de deitar. Isso pode te ajudar a cair no sono com mais facilidade.

Reduza ou evite o consumo de cafeína, nicotina e álcool

A cafeína e a nicotina são substâncias estimulantes, por isso, podem agravar seu nível de estresse. Em grandes quantidades podem te deixar irritado, agitado e causar mais ansiedade durante o dia. 

Já o álcool, que pode parecer uma boa alternativa para relaxar, quando ingerido em grandes quantidades pode agir como estimulante. Além disso, pode causar dependência e te deixar mais deprimido.  Uma boa alternativa é ingerir bebidas como sucos naturais, chás de ervas ou águas aromatizadas. 

Tudo o que você precisa saber sobre doação de órgãos

Tudo o que você precisa saber sobre doação de órgãos

Este mês também possui a campanha do Setembro Verde que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. Você sabia que somente no primeiro trimestre de 2019, haviam 7.974 novos pacientes na lista de espera por uma doação no Brasil? E desses, 806 faleceram esperando. São números preocupantes para o cenário da saúde no país, pois apenas com a educação e informação da população é possível superar este problema.

Infelizmente as filas de espera por um novo órgão são longas e o número de doações ainda é muito menor do que a demanda. Mas há muitos trabalhos importantes sendo feitos, beneficiando várias pessoas que necessitam de um novo órgão para viver.

Porque as pessoas não doam órgãos?

Primeiramente o desconhecimento é a principal causa do pequeno número de doações. A grande maioria das pessoas não tem informações suficientes sobre como funciona o processo de doação e o quanto esta atitude pode salvar a vida de muitas pessoas.

É muito comum que as pessoas tenham resistência, ou até mesmo medo, de conversar a respeito sobre morte. E este tabu é um grande impedimento para discutir melhor à respeito sobre a doação de órgãos. Se as pessoas soubessem quantas vidas poderiam ser salvas, certamente o número de doadores seria maior e a fila menos extensa. 

Outro fator importante é a resistência dos familiares em autorizar a doação. Às vezes o motivo pode ser relacionado à crenças, religião ou até mesmo o desconhecimento sobre o tema. Muitas pessoas temem que o corpo do seu ente sofra deformações com a retirada do órgão e atrapalhe a última homenagem à pessoa.

Por isso, é importante lembrar que o corpo do doador não fica visualmente afetado. Os médicos geralmente colocam próteses no lugar dos órgãos doados para que o corpo não seja prejudicado durante o velório. 

Quantas vidas podem ser salvas?

Não existe um número exato, pois cada situação é muito particular, mas geralmente uma única pessoa pode salvar até 15 vidas. Os órgãos que são comumente transplantados são rins, pulmões, fígado, pâncreas, coração e córneas. Mas também é possível, em alguns casos, transplantar intestino, bexiga e uretra.

A pele costuma ser doada para tratar vítimas de graves queimaduras e os ossos podem virar enxertos para próteses. Mesmo depois de autorizada a doação, a equipe médica precisa correr contra o tempo, pois o período que o órgão pode ser utilizado para o transplante é muito curto. Veja alguns exemplos:

  • coração: 4 horas;
  • rim: 48 horas;
  • fígado: 12 horas;
  • pulmão: 4 a 6 horas;
  • pâncreas: 12 horas.

As equipes médicas precisam mobilizar uma grande quantidade de serviços para que as doações sejam realizadas com sucesso.

Como funciona a doação?

Após a confirmação de óbito, a família precisa autorizar a doação, mesmo que o indivíduo tenha manifestado a intenção de doar ainda em vida. Após o processo burocrático, o hospital notifica a central de transplantes de cada estado para que ela possa buscar receptores compatíveis. 

São muitos fatores envolvidos na recepção de órgãos, pois é necessário considerar tipo sanguíneo, peso, idade e viabilidade da doação. São realizados diversos exames para garantir que não haverá rejeição do organismo do receptor ao novo órgão.

Quem pode doar?

Existem dois tipos de doadores: doador em vida e doador falecido. No primeiro caso, a doação pode ser feita apenas entre pessoas da mesma família, devido às chances de compatibilidade e envolvem transplante renal. Também existe a opção do transplante de medula óssea em que os doadores são cadastrados no REDOME e são anônimos. O anonimato existe para qualquer possível favorecimento na fila do transplante e o processo seja justo.

E também há os casos de doadores falecidos, que são geralmente vítimas de traumas que ocasionam morte encefálica.Por isso, é muito importante que os familiares estejam cientes da vontade do doador em ceder seus órgãos. 

O Governo Federal possui a campanha #AVidaContinua que tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. 

Aceitar a doação de órgãos de um ente querido é uma decisão que salva muitas vidas, por isso, é extremamente importante alertar a população sobre este gesto de solidariedade. Avise sua família sobre o desejo de ser um doador de órgãos e ajude a mudar a vida de outras pessoas!

Dicas de como cuidar da saúde do seu coração

O coração é considerado um órgão perfeito pois ele executa um bombeamento de aproximadamente 100 mil contrações por dia e mantém a vitalidade de todos os nossos órgãos e tecidos com a circulação sanguínea. Ele é como um motor e para garantir seu funcionamento é necessário que todas as peças e engrenagens estejam operando perfeitamente, executando suas funções. Quando alguma dessas peças para ou apresenta falhas, o desempenho do coração como todo é afetado, e muitas vezes pode sobrecarregá-lo e prejudicar as funções do corpo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior causa de mortes no Brasil. A SBF afirma que são mais de 1100 mortes por dia,ou seja, uma morte a cada um minuto e meio. As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos. Impressionante, não é mesmo?

Por isso, é muito importante se atentar à saúde do coração e, para isso, a Organização Mundial da Saúde recomenda a prática de atividades físicas aliada a uma alimentação balanceada. Além disso é necessário consumir pouco sódio e açúcar, e obter acompanhamento médico e nutricional. 

Existem fatores de risco que são determinantes para a ocorrência das doenças cardiovasculares como diabetes, hipertensão, tabagismo, estresse, obesidade, doença da tireoide, colesterol alto e histórico familiar.

O que comer e o que evitar?

Uma alimentação saudável é imprescindível para garantir que seu coração esteja sempre sadio. Confira a seguir a lista do que comer e de quais alimentos fugir:

  • Prefira carnes magras como frango ou peixe
  • Coma frutas, verduras e legumes
  • Evite gorduras e frituras sempre que possível 
  • Não consuma açúcar em excesso e nem alimentos processados
  • Consuma bebidas alcoólicas com moderação

Faça exercícios com regularidade

Para ter um coração saudável não basta praticar alguns exercícios raramente. O nosso órgão pode sentir os benefícios se mantermos uma rotina de atividades físicas. Mas não se preocupe! Não é necessário passar horas e horas na academia para ter um coração sadio, o indicado é praticar 150 minutos de atividades de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana. 

E não existe uma prática ideal para a saúde do coração. Escolha o exercício que você mais se identificar e consiga manter uma frequência. Pode ser musculação, corrida, bicicleta, crossfit ou até mesmo caminhar com o cachorro. Toda atividade conta!

Faça exames de rotina

Apesar de parecer tudo bem, muitas doenças cardiovasculares são silenciosas. É necessário procurar um médico se sentir fadiga ou esgotamento, náuseas, desmaios, inchaços nos membros inferiores ou formigamento.

Muitas vezes os sintomas são pouco conhecidos e também podem se confundir com outros problemas de saúde. Então, é importante estar atento ao seu corpo e dar à devida atenção aos sinais que ele envia e procure orientação médica. 

Setembro Amarelo: como cuidar da sua saúde mental?

A nossa rotina geralmente é muito estressante: cobranças no trabalho, estudos, responsabilidades entre outros fatores que desencadeiam momentos de ansiedade durante o dia. Com a pandemia, este cenário se agravou, o confinamento e isolamento social fizeram com que as pessoas se sentissem mais deprimidas, inseguras e desanimadas. Por isso, dar atenção à nossa saúde mental é extremamente importante principalmente agora.

Aproveitando a data do Setembro Amarelo, listamos algumas dicas que podem te ajudar a cuidar melhor da saúde mental e ter mais qualidade de vida. Confira:

Saiba lidar com a sua rotina

É muito comum, principalmente trabalhando em casa, que a gente passe muito tempo conectado. Mas mesmo em home office é importante cumprir a carga horária de trabalho e após o expediente, “se desconectar”.

Busque manter seus horários das refeições, descanso e outras atividades de lazer. Estabelecer uma rotina é muito importante para nos manter motivados, conseguir cumprir os compromissos e também educar a nossa mente.

Faça meditação

Com tantas preocupações e tarefas, nosso cérebro vive em constante alerta. Por isso, mesmo que você não tenha o hábito de meditar, é importante separar um momento para prestar atenção na respiração e tentar relaxar.

Atualmente existem uma infinidade de aplicativos que ajudam até mesmo os iniciantes a começar o hábito da meditação. Durante a prática é possível exercitar a atenção plena, também conhecida como mindfulness, que se refere ao estado mental em que o indivíduo se atenta somente ao presente, sem divagar em outros pensamentos.

Exercitar a atenção plena permite que você se concentre melhor, foque na tarefa que está executando e tenha mais calma e assertividade para tomar decisões.

Leia ou tenha algum hobbie

É extremamente importante ocupar a nossa mente com coisas divertidas. Você pode ler seu gênero favorito, assistir a um filme ou série ou até mesmo encontrar um passatempo como algum tipo de trabalho manual.

Separar um momento da nossa rotina a alguma atividade prazerosa é de grande importância para exercitar o nosso cérebro. Além de nos deixar motivados, relaxados e contribuir para a diminuição da ansiedade do nosso dia a dia.

Se movimente!

O corpo precisa de movimento constante. Mesmo não sendo indicado frequentar espaços fechados com grande concentração de pessoas como academias, você pode encontrar outras atividades para se exercitar.

São inúmeras opções! Você pode caminhar, correr, andar de bicicleta, fazer aulas de dança online, yoga, pilates, lutas ou qualquer outro esporte que se identificar. Não importa qual atividade da sua escolha, o ideal é manter a frequência de exercícios, pelo menos, duas ou três vezes por semana.

Os exercícios físicos, além de serem ótimos para o nosso corpo, ajudam a modular a serotonina, hormônio responsável pela sensação de felicidade e bem estar.

Evite o uso de cigarro, álcool e outras drogas

Muitas pessoas tem o costume de ingerir bebidas alcoólicas ou fumar para ajudar a lidar com estresse. Entretanto esta prática pode ter um efeito reverso em nossa saúde. Apesar do consumo de álcool, cigarro ou drogas psicoativas possam trazer um alívio momentâneo para a ansiedade, o uso prolongado destas substâncias pode levar à dependência.

Como reconhecer sintomas de depressão?

Estar atento às nossas emoções, sentimentos e expectativas é imprescindível para garantir a saúde mental e o bem estar. Mas como saber se estamos apenas em um dia ruim ou em um quadro depressivo?

Fique atento às mudanças de humor: perda de interesse em todas as atividades, solidão, tédio constante, desesperança, ansiedade ou tristeza constantes.

Como está seu comportamento? Tem um excesso de agitação, irritabilidade, choro excessivo ou comportamento de automutilação? Tem muita fome ou fadiga o tempo todo?

Houve uma grande perda ou ganho de peso nos últimos tempos sem nenhum motivo de saúde?

Está passando por grandes distúrbios de sono como insônia, noites mal dormidas, excesso de sonolência ou sono leve?

Além disso, também é importante ficar atento ao abuso de substâncias como álcool, cigarro e drogas e se você tem pensamentos suicidas. É muito importante buscar ajuda profissional para ajudar a ter um diagnóstico correto e obter orientações sobre tratamentos. 

A depressão é como qualquer outra doença. Ela tem efeitos físicos e mentais e necessita de acompanhamento médico. Se você tem dúvidas, procure um profissional capacitado!

Tudo o que você precisa saber sobre amamentação

A amamentação é uma fase muito especial na vida das mães, pois além de fornecer um alimento rico em nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento, também é um momento de conexão emocional com o bebê.

Entretanto a amamentação pode também ser um período de muitas dúvidas, principalmente para as mães de primeira viagem. É preciso controlar o tempo de cada mamada ou esperar o bebê chorar? O leite muda conforme o tempo? Tire as suas dúvidas conferindo nossas dicas.

Benefícios

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS e o Ministério da Saúde, o indicado é que os bebês se alimentem exclusivamente do leite materno durante os seis primeiros meses de vida e de maneira complementada até os dois anos de idade. Ou seja, mesmo que a mãe opte por inserir outros alimentos na dieta do bebê, é indicado para a saúde da criança que ela continue se alimentando também com leite materno neste período. 

O aleitamento materno pode oferecer inúmeros benefícios tanto para a saúde do bebê quanto da mãe. Como por exemplo:

  • Fortalece os laços afetivos entre mãe e o bebê
  • Favorecer o sistema imunológico e a composição da flora intestinal do bebê
  • Diminui os riscos de infecções no bebê
  • Ajuda a evitar ou diminuir a incidência de cólicas intestinais no recém-nascido
  • Estimula o desenvolvimento físico e mental do bebê
  • Evita infecção respiratória
  • Diminui o risco de alergias
  • Atua na prevenção de hemorragia materna no pós-parto
  • Reduz o risco da mãe desenvolver alguma doença cardíaca e diabetes tipo 2
  • Reduz o risco da mãe desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama, ovário e útero.

Tipos de leite

Muitas mães, principalmente as de primeira viagem, não sabem que a produção de leite passa por três fases diferentes. E por isso, muitas mulheres podem se questionar se o seu leite “está muito fraco” ou se ele realmente está nutrindo adequadamente o bebê. Mas não se preocupe, é normal que durante os primeiros quinze dias após o parto, o leite materno apresente uma coloração mais clarinha e depois engrosse sua espessura. Veja a seguir as três fases do leite materno.

  1. Colostro

O colostro começa a ser produzido pela mãe durante o último trimestre da gravidez. Ele pode ter um aspecto amarelado ou esbranquiçado e mais aguado. Este líquido é salgado por ter potássio e sódio em sua composição e é rico em proteínas e agentes de defesa do organismo, como leucócitos e imunoglobulinas. O colostro pode apresentar um aspecto não tão bonito quanto o leite, mas ele é essencial para deixar seu bebê mais forte.

  1. Leite anterior ou Leite de transição

O leite de transição também apresenta um aspecto mais fino, mas também não é motivo de preocupação. Seu aspecto ralo é normal devido sua riqueza em água, pois este é seu objetivo, hidratar o bebê. É muito comum que neste período as mães recorram à fórmulas lácteas para complementar a alimentação do bebê, mas o indicado é que o bebê se alimente somente o leite, a não ser por orientação médica.

Em comparação ao colostro, o leite de transição tem uma maior concentração de gordura, além de mais lactose, um tipo de açúcar natural, que fornece mais energia para o bebê.

  1. Leite maduro

Durante o fim do primeiro mês de amamentação, o leite já passou por todo o seu período de transição e chega à sua forma madura. Isso quer dizer que o leite já está em seu estado ideal para manter seu bebê em crescimento. A composição do leite não irá alterar mesmo que a mãe continue a amamentar durante alguns meses ou até por mais tempo.

Técnica de amamentação

Apesar de a sucção do bebê ser um ato instintivo, ele precisa aprender a retirar o

leite do peito de forma adequada. Quando o bebê consegue pegar a mama de maneira correta, acontece um encaixe perfeito entre a boca e a mama e garante a formação do vácuo, assim fazendo com que ele se alimente de maneira segura.

A maneira como a mãe e o bebê se posicionam durante a amamentação são muito importantes para que o recém-nascido consiga fazer a sucção correta e também não machuque os mamilos da mãe.

Uma posição inadequada, tanto da mãe quanto do bebê,  dificulta o posicionamento correto da boca do bebê em relação ao mamilo e à aréola, o que pode resultar na “má pega”. A má pega dificulta o esvaziamento da mama, o que leva a uma diminuição da produção do leite.

Como saber se a pega está correta? A boca do bebê deve ficar bem aberta e cobrir completamente a aréola. E para ajudá-lo, você pode segurar a ponta do seio e inserir bastante dentro da boca dele, direcionando o mamilo ao céu da boca.

Cuidados com os seios 

Os seios da mãe devem estar sempre limpos para evitar qualquer contaminação para o bebê, mas não é necessário lavar a mama antes de amamentar. Para a higiene dos seios é recomendado lavar somente com água morna durante o banho. Evite utilizar muito sabonete pois ele pode remover a lubrificação natural da pele e provocar ressecamento, o que contribui com a irritação do mamilo. Evite também esfregar muito com a toalha, prefira secar ao natural. 

O leite fresco pode ajudar a cicatrizar os mamilos machucados, por isso tente massageá-los com algumas gotas antes e depois de amamentar. O ideal é mudar os protetores de seios com frequência se ficarem muito úmidos, para reduzir o risco de infeções bacterianas ou fúngicas.

Outros alimentos durante a amamentação

Muitas mães têm dúvidas se devem ou não inserir novos alimentos para o bebê logo nos primeiros meses de vida. A Organização Mundial de Saúde afirma que não há vantagens em oferecer alimentos complementares antes dos seis meses, e pode, inclusive, trazer prejuízos à saúde do bebê. A OMS lista alguns perigos ao oferecer outros alimentos para a criança antes dos seis meses:

  • Aumento de chances de episódios de diarréia
  • Chances de hospitalizações por doenças respiratórias
  • Risco de desnutrição caso os alimentos forem nutricionalmente inferiores ao leite materno 
  • Menor absorção de nutrientes do leite materno como ferro e zinco
  • Menor duração do aleitamento materno.

Após o segundo ano de vida o leite materno continua sendo importante fonte de

nutrientes. O alimento é rico em vitaminas C e A e pode oferecer até um terço das proteínas necessárias para a criança. Além disso, o leite materno continua protegendo contra doenças infecciosas.

Qual a frequência ideal das mamadas?

Esta é uma pergunta que divide opiniões no mundo materno. Mas não é necessário se preocupar porque não existe certo ou errado sobre a amamentação. É importante que cada mãe entenda o que funciona melhor para ela e para o seu bebê. 

Livre demanda

A amamentação em livre demanda é quando a mãe oferece o leite ao bebê sempre quando ele estiver fome. A mãe não fica esperando o bebê chorar, pois com o tempo ela consegue reconhecer quando ele está com fome, seja porque ele fica mais agitado ou porque faz movimentos de sucção com a boca procurando o seio. 

Muitos médicos recomendam que as mães amamentem por livre demanda, pois neste modelo é possível prevenir o ingurgitamento – que é o acúmulo de leite nas mamas.

Entretanto, a livre demanda afeta bastante a rotina da mãe já que ela fica em função do bebê durante todo o dia e à noite.

Controle das mamadas

Muitas mães optam por ter o controle das mamadas durante o dia. Elas oferecem o seio para o bebê a cada 3 horas ou a cada 2 horas e meia, estabelecendo uma rotina de alimentação. 

Ao optar por este modelo, é preciso ter bastante cuidado, já que cada organismo pode reagir de maneira diferente. Pode ser que o bebê não se adapte aos horários e fique com fome neste meio tempo.

Alimentação durante a gravidez

A alimentação é um dos fatores essenciais para manter a boa saúde da mãe e, consequentemente, do bebê. Entretanto se alimentar durante o período de gravidez pode ser uma tarefa nada fácil devido aos enjoos que as futuras mamães possam apresentar. Mesmo com essas dificuldades, é muito importante que você tenha uma rotina de alimentação balanceada e busque sempre se hidratar corretamente.

A alimentação materna é uma peça chave para garantir o bom desenvolvimento do bebê, já que todos os nutrientes são transferidos para ele através da placenta na gestação. Além disso, o bebê depende da dieta balanceada da mãe para conseguir desenvolver seu sistema metabólico corretamente. Neste período ele tem suas glândulas estimuladas para produção do hormônio do crescimento e da insulina. 

A grávida come por dois?

Apesar de ser uma crença que vem de gerações, a ideia de que a grávida deve se alimentar em grandes quantidades é um mito. Os especialistas afirmam que a mãe deve comer um pouco mais do que o habitual, mas ela deve se preocupar mais com a qualidade da sua alimentação do que a quantidade de comida. 

Durante a gravidez é muito comum que a mãe sofra com a retenção de líquidos. Então, a mulher ganha alguns quilinhos a mais na balança, mas isso não significa que ela necessariamente engordou muito neste período. 

Também é muito comum que a mulher ganhe um pouco de gordura durante a gestação, já que o corpo precisa de uma reserva extra de energia devido ao desenvolvimento do bebê. A fome da mãe também é alterada durante a gravidez, pois com o aumento de gasto de energia, o corpo naturalmente sente mais necessidade de ingerir mais alimentos. 

O que comer?

Existem alguns alimentos que são indispensáveis na rotina alimentar das futuras mamães. Confira a seguir:

Ácido fólico

Um dos principais itens essenciais na alimentação das grávidas é o ácido fólico. Esta vitamina é muito importante, principalmente nos meses iniciais da gestação, já que ela ajuda na formação do tubo neural do bebê. Ele é a base para a medula espinhal e da formação cerebral da criança. O ácido fólico pode ser encontrado na gema de ovo, fígado bovino e também em vegetais de tons verde escuros.

Ferro

Outro elemento que não pode faltar durante a gestação é o ferro. O ferro é muito importante para que a mãe não tenha problemas com anemia, já que grande parte dos seus nutrientes vão para o bebê. Ele pode ser encontrado geralmente no feijão e carne vermelha. Caso você opte por uma alimentação vegana, consulte um médico para que ele possa avaliar a necessidade de suplementação de ferro neste período. 

Vitamina C

Uma boa opção é consumir vitamina C junto com os alimentos ricos em ferro para garantir que a sua absorção seja mais eficiente. Então, não se esqueça de adicionar frutas cítricas à sua dieta, além de brócolis, repolho e couve-flor. 

Cálcio

E em relação ao cálcio, opte por ingerir leite e derivados. Você pode encontrar uma boa fonte de cálcio também na soja, feijão branco, folhas escuras, chia e grão de bico. 

Alimentos de saciedade

No trimestre final da gravidez é muito comum que a fome aumente. Então, neste período, fique atenta para não cair em tentações e comer tudo o que ver pela frente! Procure inserir alimentos que ajudem a dar mais sensação de saciedade na sua alimentação. Boas opções são: batata-doce, ovos, leguminosas, aveia, peixes e frutas. 

Água, muita água

Outro fator muito importante é a hidratação. Se você não tem o hábito de beber muita água, tente criar uma rotina de hidratação, com o auxílio de chás ou águas saborizadas. Estar hidratada é essencial para reduzir o desconforto do inchaço. 

Fibras

Algo muito comum na rotina das gestantes é a prisão de ventre. Então fique atenta à quantidade de fibra da sua alimentação. As fibras podem ser encontradas em cereais integrais e leguminosas como feijão, ervilha e grão de bico. Ajude seu intestino e consuma sempre a quantidade fibra recomendada e não descuide da água!

Mudanças no corpo durante a gravidez

O período da gestação é um momento mágico na vida da mulher. São inúmeras mudanças, emoções e muitas informações para assimilar. Principalmente se você está encarando a gravidez pela primeira vez, é normal estar cheia de dúvidas sobre o que esperar. Por isso, separamos alguns dos questionamentos mais comuns para que você entenda todas as fases as quais vai passar.

Mudanças hormonais

É muito comum, principalmente no início da gravidez, sentir os seios sensíveis, dores de cabeça, calor e os famosos enjoos. Seu corpo começa a passar por uma transformação para se tornar o ambiente ideal para o desenvolvimento de uma nova vida. Mas quais são esses hormônios e como eles afetam a vida da mulher?

  • Progesterona: o aumento do nível deste hormônio acontece para preparar o útero para receber o óvulo. Ele é muito importante na fase inicial da gravidez, entretanto, a progesterona deixa a digestão mais lenta e é responsável pelos enjoos. Além disso, a progesterona é responsável pelo cansaço excessivo e pode deixar as gestantes irritadas e ansiosas.
  • Estrogênio: esse hormônio tem a função de melhorar a dilatação dos vasos sanguíneos para acomodar o grande volume de sangue no corpo. Ele também é responsável pelo aumento dos seios, deixando-os mais doloridos e até mesmo com uma sensação de formigamento. O estrogênio também está ligado ao aumento da libido.
  • PRL e HPL: A prolactina (PRL) e o hormônio lactogênico placentário (HPL) são liberados pela placenta e tem o objetivo de estimular a produção de leite materno. Eles começam a agir a partir do sexto mês de gravidez, o que pode fazer com que a grávida tenha alguns escapes de leite ainda durante a gestação. Especialistas afirmam que o aumento nos níveis de prolactina pode estar relacionado à diminuição da libido.

O aumento da barriga

Uma das principais mudanças no corpo da mulher é o aumento do útero. O órgão que costuma ter por volta de 6 cm pode chegar até 40 cm e se tornar o local ideal para o desenvolvimento do bebê. E conforme o útero vai crescendo, os órgãos da mulher vão se ajustando e se adaptam em novas posições. 

Devido a essa compressão dos órgãos que diversas grávidas podem sentir falta de ar nos meses finais da gestação, já que seus pulmões e diafragma ficam apertados. Além disso, o corpo da mãe dará origem a um novo órgão: a placenta. Ela será responsável por levar os nutrientes e oxigênio para o bebê durante todo o período gestacional. 

Seios

Outra grande mudança no corpo da mulher durante a gravidez são os seios. Inclusive, um dos primeiros sintomas que a futura mãe deve sentir durante a gestação é a sensibilidade nos seios logo nas semanas iniciais. 

É comum que os seios aumentem até dois números até o final da gestação. Além disso,os mamilos podem ficar maiores e mais escuros, mas não se preocupe, isso ocorre devido aos níveis de estrogênio do corpo.

Constipação

É muito comum que o intestino das grávidas funcione mais lentamente e ocorra prisão de ventre desde o início da gestação. Neste período também é comum a retenção de líquido, acúmulo de gases e uma sensação de inchaço na barriga. Por isso, é importante não descuidar da alimentação durante a gravidez para facilitar as coisas para o seu corpo.

Azia

O desconforto estomacal costuma aparecer no meio da gravidez e pode piorar com o avanço para os meses finais, já que o estômago fica muito comprimido devido ao tamanho do útero e atrapalha a digestão.

Xixi

Devido à pressão do útero sobre a bexiga e o grande volume de sangue durante a gestação, é muito comum sentir vontade de fazer xixi durante todo o dia (e inclusive à noite também).

Coluna

As dores na coluna são muito comuns, pois com o aumento do peso da barriga, a postura da grávida se altera para evitar danos na lombar. Principalmente a partir do terceiro trimestre, a curvatura acima do bumbum fica bem mais acentuada e pode dar dor nas costas.

Qual o tempo ideal de amamentação?

A Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês sejam alimentados exclusivamente por amamentação durante os seis primeiros meses de vida. Após o primeiro semestre, o Ministério da Saúde recomenda que o leite materno continue sendo oferecido juntamente com alimentos complementares. 

Muitos especialistas afirmam que o ideal é que a criança continue sendo amamentada até os 2 anos de idade. Entretanto, ao introduzir novos alimentos na rotina do bebê, acontece uma diminuição gradual das mamadas, fazendo com que aconteça o desmame.

Qual a duração de cada mamada?

Vale lembrar que para a amamentação não existe uma regra. Cada criança possui seus hábitos e as mães vão se acostumando com o tempo. Existem bebês que mamam por dez minutos em cada peito e se sentem satisfeitos, mas este tempo pode variar.  

Outro ponto importante é levar em consideração o tempo entre cada amamentação. Muitas mães optam pela livre demanda, ou seja, esperam o bebê sentir vontade de mamar. Já outras mães estabelecem uma rotina de amamentação por intervalos de 2 horas e meia a 3 horas. O importante é entender qual a melhor forma que o bebê a mãe se adaptam.

Como saber se o bebê ainda está com fome?

É muito importante estar atenta se o ganho de peso do bebê está dentro do esperado. Por isso, o acompanhamento médico é essencial neste período para se certificar de que tudo está correto. Com o tempo, a mãe consegue identificar se o bebê está satisfeito após as mamadas, pois ele deve se mostrar tranquilo e calmo. 

Como inserir novos alimentos na rotina do bebê?

Lembrando que seu bebê não deve ingerir novos alimentos nos seis primeiros meses de vida. Não dê água, chás ou outros líquidos para o recém-nascido! O leite materno contém todos os nutrientes necessários para hidratá-lo e nutrí-lo neste período inicial. 

A partir do sexto mês a mãe pode oferecer papinhas e sopas com vegetais batidos com consistência pastosa e sucos naturais sem açúcar. Para adaptar o bebê à esta nova rotina o ideal é alternar os horários da amamentação com a ingestão de outros alimentos até que a criança se acostume.

Após o sétimo mês o bebê pode começar a comer iogurte natural sem açúcar, biscoitos e mingaus de arroz, milho, aveia entre outros.

Quais alimentos evitar?

Principalmente entre o quarto e sexto mês o indicado é evitar alimentos alergênicos como amendoim, peixe ou ovo. Esta orientação vale principalmente se existe histórico de alergia alimentar na família e o indicado é sempre buscar orientações de um pediatra.

Outros alimentos que devem ser evitados no primeiro ano de vida são aqueles que podem causar engasgamento como uvas, pipoca, carne dura, balas, chicletes, salsichas e frutos secos, por exemplo. 

Para introduzir novos alimentos na rotina do bebê é necessário fazer isso com um alimento por vez e aguardar um intervalo de alguns dias. Pois assim será possível notar qualquer alergia, vômito ou diarreia, que mostram a intolerância do bebê ao alimento.  

Outros itens que você deve evitar oferecer para o bebê são alimentos açucarados, ultraprocessados, alimentos fritos, refrigerantes e molhos muito condimentados antes do primeiro ano de idade. Estes alimentos podem trazer muitos prejuízos para a saúde do bebê. O indicado é buscar alimentos naturais, sem adição de açúcares, sal ou temperos.